Lorena passou correndo com as mãos no muro. As pontas dos dedos queimavam no atrito da pele com a parede pintada. Corria freneticamente, de olhos fechados.
Quando o muro acabou ela percebeu que restavam pedacinhos de tinta em sua mão.
A garota esqueceu a mão no bolso até voltar pra casa. Quando chegou, bateu as pontas dos dedos, e guardou o que restou do muro numa caixinha de música.
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3 comentários:
Nesta baía
Quando chega ao fim do dia
As pedras dormem com o mar
Quando vem a calmaria
Bom domingo
Mágico beijo
isso nem é lapso é arte de crinça em desespero. lembrei da libberdade é azul
parabéns pelo postado.
curto e forte. um expresso.
abraço
rs.
lembrei que tb costumadava sair passando aas mãos pelas paredes e minha mãe sempre brigava que eu estava sujando minhas mãos. e quem liga pra isso, se sujar ;)
beijos
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