Ela guardava na gaveta uns papéis rabiscados, umas fotos amassadas, umas cartas antigas e uns amores não vividos.
Sempre que precisava desprender lágrimas cheias de espinhos da garganta, ela abria a gaveta e inalava o cheiro de vida vivida pela metade.
6.12.07
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3 comentários:
guardo tanto de mim na gaveta. que acho que vivo na mesma.
rs
esse espaço nem tem fábulosos rascunhos.
"lágrimas cheias de espinhos"! dolorido mas, bonito à bessa!
E, um hábito terapeutico, veja só!
Gostei de seu blog!
Eu também tenho uma gaveta assim!... Achei vc no Contratempo... e vim te "conhecer". Bela surpresa! Adorei seus textos! beijos
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